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domingo, 29 de março de 2009

Mozilla e Skype defendem jailbreak no iPhone, condenado pela Apple

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Há uma batalha silenciosa pelo futuro do iPhone. O celular mais importante dos últimos anos deve, ou não, ter liberdade restrita na relação com aplicativos de terceiros? A Apple pediu ao Escritório de Direitos Autorais dos EUA que inclua na DMCA, a lei norte-americana de proteção ao copyright digital, a proibição ao jailbreak do iPhone.

Ronaldo Lemos, advogado e diretor do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getúlio Vargas, explica que há uma revisão da DMCA a cada três anos para qualquer adaptação necessária. “Assim foi criada a exceção que permite o desbloqueio dos celulares para que eles se conectem a qualquer operadora”.

O jailbreak é o processo que abre o celular para receber softwares que não foram autorizados pela Apple. Ao mesmo tempo que isso garante a instalação de conteúdo pirateado da App Store ou desbloquear o iPhone, permite que o consumidor use seu celular para funções desautorizadas oficialmente pela Apple. Geração e gravação de vídeos, armazenamento de arquivos, copiar-e-colar e controle das listas de torpedos e ligações feitas são apenas algumas das opções habilitadas pelo jailbreak.

Dias depois do pedido da Apple, a Fundação Mozilla e o Skype apoiaram a Electronic Frontier Foundation, que imediatamente saiu em defesa do jailbreak. Sua posição está vinculada à garantia de interoperabilidade do celular com outras redes, softwares e aparelhos.

A escolha é do consumidor. Com o iPhone, a Apple segue o modelo fechado do iPod, definindo um ecossistema próprio para a sincronização de dados, compra de conteúdo e assinatura do que pode ser oferecido. Ao mesmo tempo em que oferece uma plataforma confortável para os usuários, pode limitá-los no que podem fazer com os eletrônicos comprados.

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